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A expansão do uso de carros híbridos - detentores de motor de combustão interna (gasolina e elétrico) - no Brasil se dará de maneira tão lenta, que a produção desses veículos internamente não deve chegar nem a 1% em 2016. Segundo previsão da consultoria PwC (PricewaterhouseCoopers), até o período mencionado, a produção desse tipo de automóvel, em parâmetros globais, deve chegar a apenas 5% do total de automóveis leves.
O InfoMoney ressalta que, em ambos os casos, nacional e mundial, o principal entrave para a disseminação da modalidade é o alto custo acerca da tecnologia utilizada pelas principais montadoras.
"Para você ter uma autonomia razoável em um veículo desses, é necessário ter uma bateria de alta potência, o que é muito caro", afirma o consultor e sócio da PwC, Marcelo Cioffi.
Além deste encarecimento no custo, o carro teria a liberdade do design comprometida, já que teria de perder espaço para a colocação de uma bateria.
Gargalos
De acordo com Cioffi, os carros híbridos têm por finalidade a redução na emissão de gases poluentes. Esse seria um mote para atrair os consumidores ecologicamente corretos, dispostos a despender altos valores por esses veículos.
No mais, explica o consultor, grande parte da população se sentiria inibida a adquirir um modelo totalmente elétrico, por exemplo, que perde na potência e gera custos em sua manutenção.
"Em um primeiro momento, o híbrido passa ser mais interessante, pelo fato de poluir menos, gerar economia de combustível e manter a potência de um veículo comum", opina Cioffi.
Economia
A equação não é exclusiva do brasileiro: a economia do bolso acaba sendo fator mais relevante do que a ecológica. Fato é que, para uma mudança nesse cenário, dependeria do governo a atitude de tomar para si a responsabilidade de incentivar a utilização de meios não poluentes.
"O futuro desses carros depende de incentivos governamentais para a conta não ir para o consumidor", diz o consultor da PwC. Segundo ele, as montadoras deveriam ser submetidas à isenção de impostos e a projetos de incentivos.
Infraestrutura
Outro entrave citado pelo consultor diz respeito à estrutura de distribuição. "Como abastecer um veículo de motor parcialmente elétrico? O consumidor de massa, do mundo todo, não está disposto a pagar mais por isso", descreve. "A tecnologia teria de ser importada dos EUA, Europa ou Japão, o que tornaria o carro ainda mais caro. No Brasil, a produção dessa tecnologia talvez seja inexistente", completa.
Além das mudanças já previstas, o sistema de distribuição elétrica no País teria de ser completamente repensado, com plugues especiais de recarga dos veículos nas garagens ou estabelecimentos comerciais.
Fonte: site Infomoney, 13 de janeiro de 2011

Categoria: Geral


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