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Uma das principais bandeiras da gestão Fernando Haddad para aumentar a velocidade média dos ônibus coletivos em São Paulo, a criação de faixas exclusivas dará um passo importante em julho. É quando serão instalados 38,3 km de pistas só para coletivos em avenidas emblemáticas, como a Paulista, a Doutor Arnaldo e a Tiradentes. No caso da Paulista, as faixas exclusivas começarão a funcionar no dia 15. A delimitação incluirá a Doutor Arnaldo e terá 4,8 quilômetros de comprimento, funcionando nos dois sentidos das vias. Em horários específicos, veículos que invadirem as faixas ficarão sujeitos à multa de 53,20 reais e à anotação de 3 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A punição, contudo, deve começar só uma semana depois da implementação da faixa, destaca O Estado.
Hoje, existem faixas exclusivas em avenidas como a Marginal do Tietê, onde há 12,7 km, e a Radial Leste (2,5 km). As próximas deveriam começar a funcionar ontem, 1º, na Marginal do Pinheiros. Ali, são 21 km de extensão. Contudo, na Pinheiros as faixas só estarão totalmente entregues após três etapas. Cada uma será entregue uma semana após a anterior - a previsão é de que a inauguração completa seja no dia 15.
O corredor das Avenidas Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia, na região central, receberá as delimitações em 25 de julho. Quatro dias depois, abrem as faixas da Avenida Sapopemba, na zona leste, com 4,6 km. A 23 de Maio também ganhará faixas exclusivas para os ônibus, a partir de 5 de agosto, numa extensão total de 8,7 km. Nesse corredor, que inclui outras vias, como a Moreira Guimarães, as faixas vão até a altura da Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul.
Até agosto, de acordo com a Prefeitura, o acréscimo de faixas chegará a 60 quilômetros.
Impacto. De acordo com o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Luiz Carlos Mantovani Néspoli, a medida aumentará a fluidez dos ônibus e diminuirá o custo operacional do sistema de transportes. "Uma faixa de tráfego para automóveis comporta 1.500 pessoas por hora/sentido. Se essa faixa for destinada a uma linha de ônibus, já vai transportar 10 mil", afirma.
Segundo Néspoli, os motoristas que continuarem trafegando nas vias sentirão o aumento do congestionamento. "É provável que, se a densidade de carros se mantiver, vai haver mais filas. Mas não há como melhorar o transporte coletivo se não tiver mais espaço nas vias."
Haddad afirmou ainda que parte das faixas exclusivas passará a funcionar à esquerda, o que favorece a fluidez dos ônibus, uma vez que não haverá a interferência de carros que estacionarão ou farão conversões.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 28 de junho de 2013

Categoria: Geral


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