As reclamações dos motoristas chegaram aos distritos policiais e a intenção é inibir a ação dos guardadores clandestinos. Eles conseguem amedrontar motoristas e até os guardadores de carros mais antigos da cidade. "Vamos combater a ação dos flanelinhas criminosos e agir firmemente para retirá-los do centro, principalmente os que tiverem passagens pela polícia e os que estão em liberdade condicional porque eles não poderiam estar ociosos", disse o delegado Luiz Geraldo Dias, titular do 1º Distrito Policial. Segundo Álvaro Fortunato, presidente do Sindicato dos Guardadores de Veículos de Ribeirão e região, os clandestinos brigam pelos pontos de estacionamentos mais rentáveis da cidade.
Segundo Fortunato, ao menos 50 flanelinhas da cidade têm registro no Ministério do Trabalho, pagam ISS (Imposto Sobre Serviços) para a prefeitura de Ribeirão e ainda contribuem com o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Registrados na profissão pela Delegacia do Trabalho, são 700. Ele conta que o sindicato foi criado em 1996 e reconhecido em 1998 com o objetivo de legalizar a profissão. A assessoria de imprensa da prefeitura de Ribeirão Preto afirmou que ainda não existem estudos para resolver o caso dos flanelinhas.
O delegado Luiz Geraldo Dias, do 1º Distrito Policial, orienta os motoristas a não cederem às pressões dos flanelinhas.
Fonte: A Cidade/Ribeirão Preto, 10 de maio de 2009