Segundo o Correio do Povo, o procurador-geral do Estado, Carlos Frederico Marés de Souza Filho, considera a decisão um prêmio aos infratores. Os cerca de 260 policiais militares que atuam nas rodovias federais não estão emitindo multas nem Boletim de Ocorrência, mesmo em caso de acidente, mas permanecem nos postos para proteger o patrimônio público. O trabalho agora se restringe a atender emergências.
Apesar de o estado já estar cumprindo parte da sentença do TRF-4, Marés a considera equivocada. "O que se deve fazer é coibir a infração, não importa por qual polícia. É como imaginar que um bandido assalta na esquina e só a Polícia Federal pode prendê-lo porque o bandido é federal." O procurador, contudo, entende que o resultado não é de todo ruim para o Estado, pois os policiais que estavam nas rodovias podem reforçar o policiamento nas ruas.
A PRE opera 24 postos de fiscalização em 3,4 mil km de vias federais no Estado, enquanto a PRF está em pouco mais de mil km.
Fonte: Correio do Povo/PR, 16 de maio de 2009