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A capital paulista vai ganhar um centro público para educar motociclistas com capacidade para atender até 20 mil alunos por ano. A Prefeitura e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) assinaram dia 8 um convênio para a construção do centro, que será gerenciado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Segundo O Estado, o Centro Educacional Paulistano de Motociclistas (Cepam) vai funcionar no terreno do Espaço Vivencial de Trânsito Chico Landi, no Tatuapé, zona leste - local já usado pela Prefeitura para cursos para motoristas. O terreno e o prédio existentes ali serão reformados para abrigar o novo centro educacional.
A proposta divulgada pela CET é ambiciosa: tornar o centro uma referência nacional de educação para quem se locomove sobre duas rodas. A CET ainda vai definir que critérios serão usados para selecionar os motociclistas aptos a participar do curso. A única definição é que o programa será gratuito para os alunos.
As obras para a reforma do espaço devem ocorrer até o final deste semestre. A previsão da CET é de que o centro educacional receba os primeiros alunos no próximo semestre.
Mortes
Até 2010, a cidade registrou média de um motociclista morto por dia na cidade. Foram 478 casos, um aumento de 11,7% em relação ao ano anterior. Os números referentes ao ano passado ainda não estão fechados. A cidade tem, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito, mais de 928 mil motocicletas - e metade roda irregular, por falta de inspeção.
Mas São Paulo é apenas a 13ª capital no ranking de mortes por motocicleta no País - a campeã é Boa Vista (RR). As mortes de motociclistas no Brasil seguem ritmo considerado "epidêmico" pelo Ministério da Saúde. Nos últimos dez anos, foram 65 mil motociclistas mortos no País. Especialistas afirmam que o dado se deve à associação de três fatores: o crescimento da frota nos últimos anos, a falta de educação dos motociclistas - seja nas pequenas cidades do interior ou em metrópoles como São Paulo - e a falta de fiscalização adequada dos órgãos públicos.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 8 de fevereiro de 2012

Categoria: Geral


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