Para os bancos, a vantagem é que o carro é a própria garantia se não houver pagamento. Por isso os juros cobrados são mais baixos.
Quem faz as contas é o economista da Fundação Getúlio Vargas, Armando Castelar. Ele comparou os financiamentos para cheque especial (172,6%), pessoa física (42,6%), veículos (27,2% ao ano) e empréstimo consignado (24.2%).
"Isso é uma decisão de cada um. O juro é o mais baixo que você encontra pra pessoa física, junto com o consignado, mas ainda é um juro elevado, de 20% acima da inflação. Quem efetivamente pode esperar um pouco, sai mais barato você poupar o dinheiro e pagar à vista", explica.
Crisontino Ribeiro ficou de olho num carro mais caro. E aí não teve jeito: vai financiar em 60 meses: "Vou pagar mais ou menos uma taxa de 30% ou 40% acima do valor do veículo, porque eu preciso do carro e as condições que eu tenho são essas. Se pudesse comprar à vista, com certeza compraria", diz.
Fonte: Jornal Nacional (TV Globo), 10 de março de 2011