A justificativa é a necessidade de estudos técnicos e aferições. Pelo contrato, válido por cinco anos, as empresas terão até 24 meses para completar a instalação de todos os radares e lombadas.
A fiscalização eletrônica na malha federal está precária ao menos desde outubro de 2007, quando 321 lombadas eletrônicas foram definitivamente desligadas devido ao término do contrato.
A interrupção dos serviços é citada por especialistas como um agravante para os acidentes e mortes nas estradas.
Os novos equipamentos de fiscalização eletrônica atingem as rodovias que seguem sob administração federal - e não as privatizadas, que representam 7% da malha.
Desde que as lombadas do Dnit foram desligadas, em 2007, a fiscalização eletrônica nas estradas federais depende de poucos e obsoletos aparelhos da Polícia Rodoviária, além de radares em rodovias privatizadas fornecidos por concessionárias.
A PRF tem só 80 radares móveis e 500 portáteis - em formato de pistola, muitos com problemas e hoje só usados em casos excepcionais. Para piorar, a instituição teve queda de contingente - de mais de 10 mil, há três anos, para os atuais 9.100.
Fonte: Folha de S. Paulo, 10 de março de 2011