O economista Pérsio Davison já se livrou desse problema. Ele resolveu ir a pé de casa para o trabalho todo dia. São 8 km ida e volta. "Caminho 40 minutos por dia, o que é bom, não cansa. É simplesmente uma questão de sair meia hora mais cedo do que tradicionalmente você sairia", fala.
O professor Diogo Bracet também decidiu que só dirige se não tiver outro jeito, se o caminho for longo ou perigoso demais para ir de bicicleta. Pedalar virou uma paixão. Bom para a natureza, que recebe menos 2,6 quilos de gás carbônico a cada 24 quilômetros pedalados, para a saúde e para o bolso do professor, que gasta menos com gasolina.
Essas pequenas contribuições à natureza, aos poucos, passam a fazer parte da rotina. "Vira um hábito mesmo. A cada dia a gente vai aumentando a distância e vai fazendo as coisas mais longe e vai se sentindo bem", garante o professor Ramiro Escossia.
Já que é assim, não custa nada descer e subir uns lances de escada. No começo, a gente pode até perder o fôlego, mas, com o tempo, o corpo se acostuma.
Com o elevador parado, a conta de luz fica mais barata, é menos desperdício. O último a sair apague a luz.
Fonte: programa Bom Dia DF (TV Globo), 9 de março de 2011