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"A coisa está piorando e não se vê nada que justifique isso, como batidas. É trânsito mesmo", queixa-se o engenheiro civil Cássio Augusto Maldonado dos Santos. Ele usa o Trecho Oeste diariamente para seguir do Campo Limpo, na zona sul da capital, para Jandira, na Região Metropolitana. "A impressão que temos é de que o pessoal está fugindo de São Paulo e utilizando o Rodoanel. Virou um corredor de desvio", acrescenta o caminhoneiro Carlos Alberto Furlan. "As pessoas foram descobrindo esse novo caminho", observa o também caminhoneiro Aparecido dos Reis. "E com a proibição na Marginal do Pinheiros todo mundo foi obrigado a conhecer o Rodoanel."
Segundo O Estado de S. Paulo, engenheiros de tráfego concordam com a concessionária CCR, que culpa o aumento de tráfego pelos gargalos, mas divergem se era possível prever esse quadro quando da época da contratação. "Isso (a possibilidade de gargalos) não deixou de ser avisado em todos os projetos", afirma Luiz Célio Bottura, ex-presidente da empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa). Segundo ele, as ligações do Rodoanel para as Rodovias Raposo Tavares e Castelo Branco são muito curtas e há faixas insuficientes.
Já o engenheiro de tráfego rodoviário e urbano José Tadeu Braz, associado do Instituto de Engenharia, discorda. "Em qualquer obra que se planeje acaba acontecendo algo diferente", afirmou. Braz ressaltou que a via se encontra em uma região que depende de automóveis. "Virou uma alternativa para a população que mora na região e trabalha em São Paulo. E são coisas que o planejamento não consegue prever - por mais que se tente adivinhar."
Fonte: O Estado de S. Paulo, 11 de março de 2011

Categoria: Geral


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