Mãe de um cadeirante, a servidora pública Andréia Albuquerque já se acostumou com a falta de respeito com a área destinada aos portadores de necessidades especiais. Quando a vaga não está ocupada por quem não tem direito a estacionar ali, há lixo. "Eu ainda posso ir e voltar, tirá-lo do carro e quando é o próprio deficiente que dirige? Ele precisa parar e descer. Se tem entulho, se tem outros carros, ele vai embora e perde seu compromisso, perde o que tem que ser feito por falta de condições", conta.
O sofrimento de Andréia é comum entre os mais de quatro mil motoristas do DF habilitados para estacionar em vagas especiais. "Existem algumas vagas que não estão bem sinalizadas, mas a gente vê vagas bem sinalizadas com pessoas estacionando. Então, acho que o problema não é de falta de sinalização, mas de falta de educação da população em respeitar o direito da pessoa deficiente", destaca o médico José Minervino Filho.
O Detran informou que fez um levantamento das vagas de deficiente que precisam de manutenção e que fará as pinturas.
Fonte: programa DFTV 1ª Edição (TV Globo), 16 de julho de 2010