Esse contingente está sujeito a uma multa de R$ 550 e à fiscalização que a secretaria e a Polícia Militar começaram a fazer dia 19 de julho.
Serão quatro blitze por semana em locais variados, em todas as regiões da cidade. Dias 15 e 16, foram realizadas operações específicas para motocicletas.
Do total de motos que deveriam ter feito a inspeção até junho, 64,3% não compareceram. O percentual é bem maior que o de carros, por exemplo (44,7%).
Entre os ônibus, de 9.062 registrados na cidade, 2.633 não fizeram a inspeção. No total de veículos movidos a diesel, 41% não foram inspecionados - dos que foram, 38% não passaram no teste.
"Pela idade desse tipo de frota, é natural que haja um grande índice de reprovados", diz Evangelina Vormittag, médica especialista em poluição atmosférica e diretora do Instituto Saúde e Sustentabilidade, de São Paulo.
Baixa adesão
Para ela, a baixa adesão pode ter três motivos. Um deles seria a falta de fiscalização, agora reforçada. Outro motivo, diz, é a divulgação insuficiente, já que o universo de veículos obrigados a fazer a inspeção mudou - agora, todos precisam passar pela inspeção, enquanto no ano passado a obrigação era para aqueles fabricados entre 2003 e 2008.
Outro fator, acredita, pode ser a taxa de inspeção (R$ 56,44), que ela acha que deveria ser bancada pela prefeitura. "Não são só as classes A e B que têm carro", afirma.
Fonte: BOL Notícias, 17 de julho de 2010