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Até mesmo as ruas próximas à Prefeitura de Niterói sofrem com a ação de flanelinhas. A apenas 20 metros da sede municipal, na Rua Waldemir Machado, no Centro, é possível ver em plena luz do dia homens trabalham lado a lado com os funcionários da empresa responsável pelo controle das vagas da cidade, e orientando motoristas. Eles ainda tomam conta das chaves dos carros estacionados na frente de garagens e os deslocam quando necessário. Moradores da região contam à reportagem de O Fluminense que não veem fiscalização e que a "farra do estacionamento" atrapalha o trânsito no local.
O vendedor Davi Duarte, que trabalha na Travessa Cadete Xavier Leal, ao lado da Prefeitura, conta que é uma maratona diária chegar ao serviço. "Prefiro nem vir de carro, opto sempre pelo ônibus, pois tento evitar problemas na hora de estacionar e os engarrafamentos. A rua é pequena, e como param os carros nos dois lados da via, é comum o trânsito se complicar", reclama Davi.
Na Rua Evaristo da Veiga o maior tormento seriam os carros estacionados nas portas de garagens. Um morador, que não quis se identificar, falou que, diariamente, sofre para sair de casa com o carro. "Os flanelinhas estacionam os veículos onde querem e nós temos que ficar pedindo autorização para abrir a garagem. É uma falta de respeito. Precisávamos de mais fiscalização na área", analisa.
A Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) informou que toda a cidade é fiscalizada e 60 agentes de trânsito trabalham divididos em três turnos. A prioridade é a fiscalização de carros que obstruem entradas de ruas e garagens.
Fonte: O Fluminense (RJ), 13 de julho de 2010

Categoria: Geral


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