O consultor Sérgio Ejzemberg diz que experiências em grandes cidades demonstram que é necessário, no mínimo, um agente para cada 2 mil veículos. Em São Paulo, essa relação é de um marronzinho para cada 3,3 mil carros. O também consultor Gabriel Feriancic concorda com a necessidade de ampliar o número de funcionários da CET. No entanto, lembra que, se a empresa investir em tecnologia, não será preciso contratar mais funcionários para fiscalizar o trânsito. A instalação de chips em carros, por exemplo, facilitaria esse trabalho.
O Sindiviários, que representa os trabalhadores da CET, afirma que, dos cerca de 4 mil funcionários da companhia, mais da metade não é agente (2,2 mil). Segundo Elias Maluf, secretário-geral do sindicato, a Cidade do México, que tem um perfil similar ao de São Paulo, tem 10 mil pessoas cuidando do trânsito.
Fonte: Destak, 1º de abril de 2008