O modelo ponto a ponto está sendo testado desde o ano passado em trechos das rodovias Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), que liga Itatiba a Jundiaí, e Santos Dumont (SP-75), que vai de Campinas a Sorocaba. O objetivo da medida é evitar que moradores de cidades vizinhas às estradas e que andam em um trecho pequeno das pistas paguem a mesma tarifa de pedágio que um motorista que atravessa a estrada toda.
Nessas duas rodovias, apenas alguns moradores de bairros de Itatiba e Indaiatuba, cadastrados, são beneficiados pela cobrança por quilômetro rodado. Na SP-340, qualquer pessoa pode aderir gratuitamente ao sistema. A única exigência é que instale o chip de uma das três empresas autorizadas a operar o pedágio eletrônico (Sem Parar, DBTrans e Conect Car) e o habilite para o sistema ponto a ponto da rodovia.
Como funciona
Atualmente os motoristas que passam pela estrada pagam R$ 9,50 na praça de pedágio do km 123, em Jaguariúna. Quem aderir ao ponto a ponto, vai ter R$ 4,75 debitados da sua conta ao passar por este ponto - sem precisar parar no pedágio. Caso o motorista saia da estrada nos próximos 24 quilômetros, não paga mais nada. Se continuar pela rodovia, no entanto, pagará mais R$ 4,75 ao passar sob um pórtico de metal instalado no km 147, em Santo Antônio de Posse. Quem passar pelos dois pontos, portanto, continuará pagando R$ 9,50.
Em até dois anos, segundo o governo do Estado, haverá a instalação de outros pórticos na rodovia. Quem não quiser instalar o chip, continua pagando o pedágio de R$ 9,50 no km 123, como é hoje. Devem ser beneficiados moradores de Amparo, Holambra, Santo Antônio da Posse e Jaguariúna.
A inclusão dos caminhoneiros será possível pois o governo do Estado determinou a cobrança do eixo suspenso dos veículos, que também começou a valer dia 26.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 26 de julho de 2013