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Ao contrário de anos anteriores, quando houve variações de preço, para cima ou para baixo, dos itens pesquisados na Inflação do Carro da Agência AutoInforme, neste ano tudo ficou mais caro. A exceção foi o IPVA, o imposto de propriedade de veículos automotores, que caiu 4,7% em relação ao ano passado. Mas o imposto só ficou mais barato porque o carro foi depreciado: o usado passou a custar menos do que no ano passado e o IPVA é calculado sobre o valor venal no mercado, de acordo com a tabela Fipe.
Todos os outros Itens pesquisados no estudo ficaram mais caros no primeiro semestre: peças de reposição, serviços automobilísticos, seguros (obrigatório e opcional), combustíveis e os demais impostos.
O item que mais influenciou a inflação deste ano, que atingiu 3,09% de janeiro a junho, foi o combustível. Além de obterem os índices de reajustes mais altos, o álcool e a gasolina são os itens que mais pesam na Inflação do Carro. O gasto com o combustível representa cerca de 30% de toda a despesa que o motorista tem para andar de carro e fazer a manutenção defensiva.
O Álcool foi o que mais subiu nos seis primeiros meses do ano: + 4,99%, enquanto a gasolina teve um aumento de 4,77%.
Outros itens tiveram aumentos semelhantes, mas como não têm grande peso nas despesas, pouco influenciaram na inflação final. Caso do seguro obrigatório, que subiu 4,44%; da franquia de seguro, que ficou 3,95% mais cara e do óleo do motor (+4,40%).
Alguns serviços, no entanto, têm um peso relativo na composição da Inflação do Carro, caso da lavagem simples, que subiu 4,14%, e do estacionamento: estacionar o carro por mês ficou 3,28% mais caro no semestre, enquanto a estadia por hora subiu 3,87%.
Entre os itens que menos subiram este ano estão os filtros de combustível (+ 1,58%) e de óleo (+ 1,81%) e o kit de embreagem, que ficou 1,62% mais caro.
Fonte: AutoInforme, 28 de julho de 2013

Categoria: Geral


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