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A descontinuidade no traçado de corredores e faixas de ônibus e a falta de padronização no horário de funcionamento exigem atenção, dizem motoristas. Ao contrário dos corredores, as faixas não têm todas o mesmo intervalo de operação. Jonathan Sussumu reclama dessas diferenças. "Já circulei por uma faixa no Ipiranga em horário não permitido pensando que ela seguia a regra da Radial Leste. Isso porque na própria Radial já há diferenciação (de horários) entre o sentido centro e o sentido bairro", diz.
Geralmente, as faixas funcionam nos horários de pico - das 6h às 9h para o centro e das 17h às 20h ao bairro. Mas há exceções, como a da avenida Paulista, que vai das 6h às 22h nos dois sentidos.
A descontinuidade dos traçados também confunde.
No corredor da avenida Nove de Julho, os automóveis são obrigados a fazer até três mudanças em pouco mais de 1 km. A pista exclusiva à esquerda é interrompida na altura do viaduto Doutor Plínio de Queirós, sobre a praça 14 Bis, volta a vigorar, é interrompida novamente no túnel Daher Elias Cutait e, por fim, retomada.
Na faixa da Radial Leste, a primeira implantada na gestão Haddad, o acesso à avenida Salim Farah Maluf, no sentido centro, também provoca confusão.
A placa que informa a conversão fica em trecho proibido para os carros durante 24 horas, sem indicar a partir de qual ponto o acesso à faixa da direita é liberado. E, depois desse ponto, a faixa passa a funcionar só das 6h às 9h.
A CET diz que "fará uma vistoria na avenida Nove de Julho para verificar a sinalização existente".
No caso da Radial, afirma que, após a estação Tatuapé, "o motorista dispõe de informações na sinalização vertical (placas) e horizontal (linha tracejada branca) de permissão para adentrar a faixa exclusiva".
Fonte: Folha de S. Paulo, 24 de julho de 2013

Categoria: Geral


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