Em apenas um deles, em São Paulo, cinco pessoas morreram. As causas: uma mistura de imprudência e falta de conhecimento sobre como dirigir em condições adversas.
A falta de visibilidade não acontece só nos trechos de serra. Em áreas de baixada é comum o surgimento de nevoeiro e neblina. Com isso, o risco de acidente aumenta.
Na Rodovia Castello Branco, a preocupação é tanta que a concessionária encomendou um estudo para tentar descobrir porque a densidade do nevoeiro tem aumentado nos últimos anos. Dois equipamentos foram instalados nos pontos onde os nevoeiros ocorrem. Eles captam as partículas da névoa que depois passam por testes químicos feitos pela Universidade de São Paulo, Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e pela Universidade de Viena, na Áustria.
Muitos acidentes ocorrem porque os motoristas não sabem como se comportar diante da neblina. Pisca-alerta só para carro parado. Em caso de neblina, a Polícia Rodoviária recomenda que o motorista mantenha antes de tudo a calma e siga os procedimentos de segurança.
"Não deve parar sobre a faixa de rolamento. Orientamos que o condutor não pare no acostamento. Se houver necessidade de parar no acostamento, não tiver como prosseguir, que ocupantes desembarquem e procure uma área segura", afirma o capitão Dalton Augusto Infanti, da Polícia Rodoviária de São Paulo.
O motorista Antonio Denardi segue outras recomendações: "Primeira providência é sinalização de lanterna e redução da velocidade. Quem conduz nessas condições deve dirigir para si e para o outro, sempre mantendo atenção redobrada", afirma.
Reforçando as recomendações: sob neblina não ligue o pisca-alerta, ligue o farol baixo do carro. E só pare no acostamento se for impossível continuar. E uma vez no acostamento desça do carro e fique em lugar seguro. A principal recomendação, seja quando há neblina ou chuva, é diminuir a velocidade e redobrar a atenção.
Fonte: portal G1, 31 de julho de 2009