Parking News

Prometido desde 1998, o sistema de Zona Azul Eletrônica nunca saiu do papel na cidade de São Paulo. A última tentativa aconteceu no ano passado, no fim da gestão de Gilberto Kassab: cinco empresas poderiam começar a testar modelos em diferentes regiões da cidade. A Justiça, porém, barrou os testes. Atualmente, a Prefeitura ainda não definiu um plano para tirar a antiga promessa do papel e não há previsão para que isso aconteça, informou O Estado.
Atualmente, para parar seu carro em algum lugar onde há exigência de folhas da Zona Azul, o motorista precisa ter em mãos um talão já comprado anteriormente ou então tem de sair do veículo e andar até achar algum ponto de venda. Muitas vezes a folha avulsa também é vendida mais cara por vigilantes. Esses problemas seriam resolvidos se houvesse um sistema eletrônico, que pudesse ser comprado pelo celular. Além disso, funcionalidades extras também poderiam estar disponíveis, como mostrar quantas vagas estão vazias em um determinado quarteirão, por exemplo.
A primeira promessa de se criar um sistema assim foi em 1998, ainda na gestão do ex-prefeito Celso Pitta. Naquele ano, foi anunciada licitação para colocar 1,2 mil parquímetros nas ruas. O projeto, que previa emissão de cartões magnéticos recarregáveis, acabou suspenso.
Em 2003, a gestão Marta Suplicy (2001-2004) retomou a discussão, propôs concessão de 15 anos para o serviço, mas teve a proposta barrada pelo Tribunal de Contas do Município. A Zona Azul Eletrônica só saiu do papel em 2006, com Gilberto Kassab. Um projeto-piloto de pagamento com celular foi instalado nos Jardins, Praça Charles Miller e Largo do Arouche, mas caiu em desuso pela baixa adesão. Um novo projeto foi proposto no fim de 2012. Cinco empresas deveriam começar a testar os próprios sistemas em novembro, em cerca de 10 mil vagas de Zona Azul. Entre os modelos a serem testados, estavam alguns de compras de crédito pelo celular e até um de parquímetro móvel, que seria encontrado em lojas e bancas de jornal próximas.
Esse modelo nem começou a ser feito - a pedido de uma empresa que não foi escolhida para os testes, a Justiça acabou barrando o projeto. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirmou que estuda novas opções.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 16 de abril de 2013

Categoria: Mercado


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