A proposta, divulgada pelo secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, ainda não explica como imóveis particulares, depois de desocupados, serão entregues a empreiteiras - que poderão construir unidades residenciais ou comerciais. Segundo Tatto, uma das justificativas para a proposta é o adensamento de áreas perto dos corredores.
"A ideia é desapropriar toda a quadra e fazer a venda de lotes, casas, apartamentos. Aí, adensa a área onde está o transporte público. Desapropria todo o pedaço e esse estoque de terra serve para pagar a desapropriação que se precisa para o transporte. O setor imobiliário constrói. Isso é uma ideia do prefeito, não é minha, não", disse Tatto.
Conforme o Estado antecipou há dois meses, as obras na 23 de Maio e nos outros corredores começam em janeiro do ano que vem. Embora o Estatuto das Cidades preveja que o Município tenha instrumentos para usar terrenos para angariar fundos, a forma como esse repasse será feito ainda não está definida. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano é que fará o detalhamento do processo.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 10 de abril de 2013