Segundo O Estado, a empresa informou ter cumprido as condicionantes ambientais para a duplicação, previstas na licença concedida em janeiro. E informou que a supressão vegetal é preparatória para as obras de engenharia. Paralelamente à retirada da mata, a empresa realiza o resgate de flora e fauna ameaçadas de extinção. O projeto prevê 4 túneis e 36 pontes e viadutos para reduzir o impacto na Mata Atlântica.
Ao todo, serão oito quilômetros de pista aérea e dois de subterrânea. Na subida, sentido São Paulo, a rodovia terá três faixas e estrutura para receber, no futuro, uma quarta faixa. Na descida, sentido Curitiba, serão duas faixas, com base para a terceira.
Para diminuir o impacto ambiental, a segunda pista terá cinco quilômetros fora do eixo da estrada atual. O traçado vai contornar um maciço de serra e mata que faz parte do Parque Estadual da Serra do Mar. O desvio, do km 358 ao km 363, vai formar uma "ilha" de mata, cercada pelas duas estradas, mas os viadutos sobre pilares elevados evitarão o confinamento da fauna.
O material retirado de 1,8 km de túneis será usado em aterros. As obras consumirão 130 mil m³ de concreto. A pista antiga será restaurada e ganhará reforço com concreto asfáltico. Alguns trechos serão refeitos para redução de curvas e declives. A obra tem custo estimado em R$ 700 milhões.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 12 de abril de 2013