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Depois de um longo período no qual os preços dos serviços não paravam de subir, agora eles começam a dar sinais de arrefecimento, pressionados pela redução na procura. Em três meses, de dezembro de 2011 a março de 2012, a inflação de serviços acumulada em 12 meses caiu 1,1 ponto porcentual: de 9,72% para 8,62%, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que apura o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Na variação em 12 meses até março, de 13 serviços pesquisados no IPCA 4 estão com preços em desaceleração desde janeiro: refeição, lanche, lubrificação e lavagem do carro e costureira. Houve arrefecimento no indicador acumulado em 12 meses até março nos preços de seis serviços: café da manhã, condomínio, aluguel de veículo, manicure, empregado doméstico e estacionamento.
De fevereiro para março, a inflação de serviços reduziu o ritmo de alta, de 1,25% para 0,52%. Subiram menos itens como empregado doméstico (de 1,78% para 1,38%), aluguel residencial (de 1,19% para 0,45%) e condomínio (de 0,68% para 0,48%).
"O aumento já alcançou um nível muito alto, talvez tenha chegado a um limite, e a demanda menor tenha segurado os preços", avaliou a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. No caso de alimentação fora de domicílio, a alta saiu de 0,59% em fevereiro para 0,31% em março.
Desde 20 de fevereiro, a rede de fast food Giraffas cortou em 35% o preço de dois sanduíches, depois das 15 horas até o horário de fechamento das lojas da rede onde há a promoção. O concorrente McDonalds também reduziu em R$ 1 o preço de um dos sanduíches. Roberto Gnypek, diretor de planejamento da rede, destaca que o corte no preço não se trata de estratégia oportunista, mas faz parte de um plano da companhia de, a cada três meses, colocar itens em promoção para criar a oportunidade de acesso a consumidores da classe média emergente.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 22 de abril de 2012

Categoria: Geral


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