"Eu perdi todos os meus documentos pessoais. Não tirei por causa disso", justifica o flanelinha.
Davi vai ter mais tempo. Já que os crachás não ficaram prontos, o governo deu um novo prazo. Mas, a partir do dia 23 não vai haver desculpa. Flanelinha sem o novo uniforme não vai poder trabalhar.
"No momento que nós estivermos com o crachá, com tudo, as pessoas vão nos reconhecer como trabalhadores", destaca Amilton Freitas.
O flanelinha cadastrado vai poder trabalhar nos estacionamentos. Só não vai poder cobrar para vigiar os carros. O motorista paga se quiser e a Agefis vai ficar responsável pela fiscalização.
Na frente do colete de cada guardador de carro há um número. É uma espécie de identidade. Em caso de problemas com o trabalhador, o motorista deve ligar para o 156 e fornecer o número do uniforme. Não precisa dar o nome.
"Antigamente, você não sabia se confiava ou não. Agora, pelo menos a gente tem uma certa garantia", comenta um motorista.
Fonte: DFTV 1ª Edição, 21 de setembro de 2009