No total, incluindo todo tipo de acidente, a quantidade de casos com óbitos ficou estável nos primeiros seis meses do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram registrados 373 casos entre janeiro e julho de 2009, ante 378 em 2008 - queda de 1,3%.
A média mensal de atropelamentos apresentou redução na média mensal dos primeiros seis meses de aproximadamente 6% em relação à média de todo o ano passado. No entanto, aumentou a gravidade dos casos e, por isso, a quantidade de mortes ficou praticamente estável - caiu de 14 para 13,6 casos em média. Em 2005, os ocupantes de veículos eram 47% do total de vítimas e agora são 42%. Por outro lado, os motociclistas passaram a ser 20,3% e as pessoas em meios não motorizados, 37% - 28% de pedestres e 9% de ciclistas.
Os dados de pedestres contrastam com o investimento feito em medidas de segurança, como a construção de passarelas. Segundo a Artesp, foram construídas 132 passagens nos últimos anos e há planos para outras 67.
Na tentativa de reduzir o número de acidentes com pedestres, uma das concessionárias criou uma "isca" para atrair quem está a pé: fez campanhas oferecendo café da manhã para a população em cima das passarelas.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 19 de setembro de 2009