Mesmo quando a alternativa era permitida, diz ela, havia constrangimento. Carla decidiu procurar a imprensa local e, com a repercussão do caso, conseguiu contato com a associação que reúne as cinco concessionárias de transporte coletivo da cidade.
A estudante expôs aos empresários sua rotina diária para chegar à faculdade e afirma que, nos primeiros contatos, a queixa foi tratada como um "exagero". Por fim, a associação forneceu a Carla uma carteira especial, que a autoriza a não passar pela catraca ao utilizar o transporte coletivo.
No dia 17 de junho, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) decidiu expandir o benefício a todos os obesos que solicitarem a carteira.
Fonte: Folha de S. Paulo, 30 de junho de 2011