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Quarenta mil moradores em 16 favelas, centenas de casas e lojas e quatro torres residenciais serão desapropriadas para a construção de um túnel de R$ 3,7 bilhões entre a Avenida Jornalista Roberto Marinho, no Brooklin, na zona sul de São Paulo, e a Rodovia dos Imigrantes. A maior desapropriação da história da Prefeitura foi autorizada ontem, dia 4, por 39 dos 55 vereadores paulistanos, conforme noticiou o jornal Estado de S. Paulo. As remoções devem começar em agosto, dois meses antes das obras do túnel. Também haverá um parque linear de 600 mil m2, quase metade do tamanho do Parque do Ibirapuera, no lugar das ocupações localizadas às margens do Córrego Água Espraiada. O pacote de mudanças para a região ainda inclui o prolongamento da Avenida Chucri Zaidan em 1 km e reformas em outras 48 ruas, como alargamentos e novas calçadas.
A Secretaria Municipal de Habitação já cadastrou famílias que vão deixar as margens do Córrego Água Espraiada para morar em conjuntos habitacionais da CDHU construídos ao longo da Avenida Ricardo Jafet.
A lei que autorizou a Operação Urbana Água Espraiada, de 2001, foi alterada na Câmara dez anos depois, a pedido do Tribunal de Contas do Município (TCM) e do Ministério Público Estadual. Isso porque a lei original previa um túnel de apenas 400 metros para interligar o Brooklin e a Imigrantes.
Em 2007, o prefeito Gilberto Kassab apresentou um túnel de 4,5 km e custo de R$ 2 bilhões. No ano seguinte, mais uma alteração no traçado, que passou a ter 3,7 km e custo de R$ 2,7 bilhões. Com as três alterações, a lei teve de passar novamente pelo Legislativo, como determinou o TCM.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 4 de julho de 2011

Categoria: Cidade


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