Esse é mais um motivo para que as crianças não andem no banco da frente. Contudo, a legislação permite que menores de dez anos viajem como copilotos num caso específico: em carros que não têm banco de trás. Mesmo assim, elas devem usar um assento específico e o airbag deve ser desabilitado.
De toda forma, Alessandra destaca que o airbag é a segundo linha de retenção, em caso de acidentes. Ele ajuda, mas, na verdade, é o cinto de segurança o grande salvador de vidas.
Por isso, é o cinto quem merece todas as atenções do motorista. Quando há um acidente, ele deve ser trocado - o que também vale para as cadeirinhas das crianças. O cinto sofre ainda um desgaste natural no tecido e na fivela, e deve ser trocado quando estiver velho.
Apesar do padrão feito por idades, as crianças devem usar assentos de acordo com o peso.
Vale destacar também que os assentos infantis não podem ser usados com o cinto de segurança de dois pontos, principalmente o de elevação - usado por crianças entre quatro e dez anos. Por isso, é importante instalar o cinto de três pontos, nos carros que não têm. O procedimento deve ser feito em concessionárias autorizadas.
Alessandra falou também sobre o uso do cinto de segurança nos ônibus. Nos veículos de viagem, o uso é essencial. Em caso de colisão, uma janela pode estourar e o passageiro sem cinto é arremessado para fora.
Fonte: programa Bem Estar (TV Globo), 1 de julho de 2011