Segundo a assessoria da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop), o efetivo entre 11h e 13h é de 40 guardas, que circulam por todo o bairro. Das 10h às 21h, quando é registrado o número máximo de agentes, a UOP conta com 60 pessoas para fazer a fiscalização de uma área de mais de 661 mil m2 - ou seja, uma média de um guarda para cada 11 mil m2.
Para associação, o número de guardas ainda é reduzido
A presidente da Associação de Moradores e Amigos do Leblon, Evelyn Rosenzweig, diz que, em determinadas horas, como a do almoço, o número de guardas é menor. Para ela, o efetivo reduzido, somado à falta de conscientização das pessoas, é a fórmula perfeita para continuar com a desordem no bairro.
O presidente da Associação de Moradores e Proprietários de Prédios do Leblon, Augusto Boisson, disse que à noite a situação ainda está um pouco difícil de controlar. Para ele, o fato de o bairro ter um grande número de bares e restaurantes dificulta a ação da guarda no combate ao estacionamento irregular e aos flanelinhas.
Ao contrário do que tinha acontecido em dias anteriores, no dia 31 de manhã não havia carros estacionados em lugar proibido na Ataulfo de Paiva e na Rua Humberto de Campos. O mesmo acontecia em frente à 14ª DP (Leblon), onde O Globo havia flagrado quatro veículos parados sobre a calçada dia 28. Para evitar que motoristas voltassem a ocupar o espaço dos pedestres, foram colocados cones e cavaletes no local.
Em cinco dias, desde a inauguração da UOP, guardas registraram 404 infrações, a maioria estacionamento irregular, e rebocaram 33 carros. A UOP do Leblon é a terceira do Rio. A primeira foi inaugurada há seis meses, na Tijuca. A segunda foi a do Centro, criada em setembro. A prefeitura quer atingir a meta de três mil guardas atuando diariamente nas ruas até o fim de 2012.
Fonte: O Globo (RJ), 1 de novembro de 2011