Ele explica que houve alta de 4,3% nas mortes em geral - o total de óbitos ainda não foi divulgado pelo órgão. A assistente administrativa Fernanda Lucas de Almeida, 29, sofreu um grave acidente no fim do ano passado e sua filha só não foi jogada para fora do carro porque estava presa a uma cadeirinha.
Inversão
Se as crianças menores estão mais seguras, os números da PRF mostram que as mais velhas estão vulneráveis. Aumentou em 10,6% a quantidade de vítimas entre 8 e 12 anos - passando de 47 para 52. Até os dez anos, as crianças têm de estar no banco de trás e com o cinto de segurança. A partir de então, já podem ir no banco da frente.
A PRF atribui isso ao não uso do cinto de segurança no banco traseiro. "Em viagens mais longas, é comum os pais soltarem as crianças para elas deitarem", diz o inspetor.
Especialistas vão além e afirmam que crianças de até dez anos não estão seguras só com o cinto. Por isso, defendem o uso de um assento de segurança até essa idade.
Fonte: Folha de S. Paulo, 30 de outubro de 2011