A licitação para a exploração publicitária nos relógios foi aberta dia 8 de agosto com uma consulta pública. A dos abrigos, até o mês que vem.
No total serão até 1.000 relógios e 8.800 abrigos de ônibus. Quando houve a restrição à publicidade, São Paulo tinha cerca de 8.000 outdoors cadastrados e outros 7.000 irregulares, segundo estimativas da Prefeitura, além da propaganda em 320 relógios de rua e 1.350 abrigos em pontos de ônibus.
As empresas que vencerem as concorrências poderão explorar a publicidade em regime de concessão (por 16 anos no caso dos relógios e, provavelmente, 20 anos no dos abrigos).
Exceção
A Lei Cidade Limpa já previa que a única exceção à propaganda nas ruas seria no chamado mobiliário urbano. Mas até então Kassab admitia apenas manter a propaganda nos relógios. Quanto aos abrigos de ônibus, ele dizia não estar convencido, pois poderia haver a volta da poluição visual.
A Prefeitura diz que técnicos da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), que vai gerenciar o projeto, fizeram simulações em computador sobre como ficarão os locais de maior incidência de propaganda. E concluiu-se que o impacto visual não será grande.
Fonte: Folha de S. Paulo, 7 de agosto de 2009