Caberá ainda à companhia monitorar a frota, por meio de inspeção veicular em todo o Estado, também com uma inspeção de segurança. "Há uma dependência do paulistano pelo seu veículo. Precisamos combinar o transporte público com o transporte individual. Estamos a um passo do programa de restrição (à região central) já aplicada em outras cidades do mundo. Não está descartado o pedágio urbano", explica Fernando Reis, presidente da Cetesb.
A inspeção veicular estadual deverá ser implementada já em 2010 ou no primeiro ano da próxima gestão estadual - apesar de não valer para a capital, que já conta com análise e regulamentação próprias. "Essa inspeção é necessária porque a qualidade da emissão (de gases) veicular da frota da região metropolitana de São Paulo afeta a qualidade do ar que respiramos", diz Reis.
Antipoluição
A nova Cetesb, que terá o nome alterado para Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, também vai exigir das montadoras uma tecnologia mais avançada antipoluição. Na inspeção veicular, a Cetesb será um agente credenciado para a auditoria técnica das medições de emissão de gases e de segurança. A operação será terceirizada, como hoje ocorre na Capital. O serviço será pago pelo dono do veículo, com possível compensação pela administração pública por meio de desconto em imposto.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 6 de agosto de 2009