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André trabalha no Setor Hoteleiro Sul. Ele sempre chega cedo para arrumar uma vaga. Faz questão de estacionar bem longe dos flanelinhas. "O dia que você não paga eles questionam, começam a xingar, prometem revidar. Pra não passar por isso, procuro estacionar num lugar mais afastado, fora do olhar deles", conta o contador André Lima.
O colete é a identificação do flanelinha. Mostra que ele passou por um curso e que está preparado para lidar com o motorista. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, 600 flanelinhas já foram capacitados. Difícil é encontrá-los.
Numa das áreas mais movimentadas do Setor Comercial Sul, a reportagem do DFTV encontrou apenas um flanelinha uniformizado, dos sete que atuam no local.
Edinaldo de Almeida da Silva tenta explicar porque os vigias ainda estão em situação irregular. "Tem muito documento pra gente pagar, nada consta e tudo mais", justifica o guardador.
Mas tem gente que não abre mão de andar na linha. "Se você está cadastrado, tem seus direitos. Tem que mostrar toda a documentação e não ter passagem pela polícia", lembra o guardador Leomar Ribeiro Leite.
O secretário-adjunto da Ordem Pública, coronel Lins, informou que a Agefis monitora os estacionamentos da área central de Brasília todos os dias. São 12 viaturas e 22 agentes nesse trabalho.
Até agora, aproximadamente mil lavadores e guardadores de carros foram cadastrados. Mesmo assim, o coronel reconhece que a fiscalização é difícil, já que os flanelinhas fogem com a chegada dos agentes.
Fonte: DFTV 1ª Edição, 27 de janeiro de 2010

Categoria: Geral


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