A associação faz, em média, 50 viagens por dia. E, para o ano que vem, a ideia é aumentar o número, com mais 15 carros adaptados nas ruas. Para receber os cadeirantes, os táxis acessíveis passam por um processo rigoroso.
Na oficina, são feitas as adaptações nos veículos. A empresária Mônica Cavenaghi está no setor há mais de 30 anos e, há dois, investiu na empresa para fazer adaptações em táxi acessível. No local, tudo tem que seguir as normas técnicas exigidas pelo sistema de transporte da cidade de São Paulo. O custo de adaptar cada carro chega a R$ 15 mil. O serviço é demorado e pode levar duas semanas.
"A ideia é, principalmente, que a pessoa não saia da sua cadeira de rodas pra ser transportada. O princípio é, ou se abaixa, ou se rebaixa o piso ou se eleva o teto. No caso do táxi, a solução mais usada hoje no Brasil é a de elevação de teto", diz Mônica.
O sistema instalado funciona como um elevador: a cadeira de rodas é colocada em uma plataforma, e sobe até chegar ao piso do carro, com um simples comando do taxista.
"A diferença entre um táxi acessível como este e um táxi comum está na adaptação de todo o espaço interno do veículo e na segurança do passageiro. Um dos itens principais é o sistema reforçado de travamento da cadeira de rodas", diz Anderson Damasceno, que é tetraplégico.
Hoje, a transformação do veículo representa 30% do faturamento da empresa. Agora, a empresária quer expandir o negócio para outros estados. Ela quer crescer 20% este ano.
"Nós buscamos a expansão da marca em relação a todo este projeto que temos aqui em São Paulo. Ou seja, que o cliente encontre em qualquer lugar do Brasil", diz Mônica.
Fonte: programa PEGN TV (Rede Globo), 23 de outubro de 2011