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Medida polêmica e que acompanha a tendência mundial de incentivo ao uso de transporte público, a restrição ao número de vagas para automóveis em novas construções começa a ser implementada no Rio de Janeiro. A Região Portuária, que passa por processo de renovação, é a primeira a servir de modelo para essa nova organização social e de trânsito. Nessa guerra contra os automóveis, os novos estabelecimentos terão até 50% menos de espaço dedicado aos carros. Enquanto as normas para edificações comerciais no resto da cidade prevêem um veículo para cada 25m², na Zona Portuária, permitirão uma vaga para cada 50m². No caso dos imóveis residenciais, cada apartamento terá, no máximo, uma vaga de garagem, enquanto em outras áreas é possível encontrar condomínios com até cinco carros por unidade. Além disso, foram extintas no bairro 1.400 vagas das ruas e fechados 24 estacionamentos irregulares, informa o Brasil Econômico.
?Nossa ideia é restringir o número de carros particulares. E incentivar que as pessoas usem o transporte público?, afirmou o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório. Especialista em mobilidade urbana do ITDP (ONG internacional com foco em projetos de transporte), Clarisse Link se diz a favor da atitude, mas acredita que ela poderia ter sido mais ousada. ?Já foram extinguidas cerca de mil vagas ilegais naquela região. Mas a prefeitura poderia usar a área para dar um exemplo para o país e determinar vaga zero. Com isso, os novos prédios não teriam estacionamentos. Outro avanço seria definir o máximo de vagas por edificação, e não a cota mínima?, avaliou. Para o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (MDT), Nazaré no Stanislau Affonso, o Rio será o pioneiro no Brasil neste novo conceito de mobilidade urbana, que privilegia o uso prioritário de ônibus, metrô, trens, VLT (veículo leve sobre trilhos) e barcas. Como sugestão, o executivo indicou que os governos poderiam licitar áreas de estacionamento fora do perímetro urbano. O motorista iria de carro até estes locais, onde haveria pontos de integração com os transportes coletivos.
Fonte: Brasil Econômico, 16 de dezembro de 2013

Categoria: Geral


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