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O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, efetuou a mais ousada redução da taxa básica de juros da economia desde novembro de 2003. Dia 21 de janeiro, os membros do órgão reduziram a Selic em 1 ponto percentual, levando-a para 12,75% ao ano. A decisão, sem viés, foi tomada por cinco votos a favor e três votos pela redução da taxa em 0,75 ponto. Um novo encontro do Copom está marcado para os dias 10 e 11 de março de 2009, segundo noticiou o DCI Online.
Essa talvez tenha sido uma das mais tensas reuniões do Copom, já que contou até mesmo com manifestações populares exigindo a queda dos juros. O motivo de tanta pressão seria a onda de demissões que já chegou à economia brasileira. Segundo dados do Ministério do Trabalho foram fechados 654.946 postos de trabalho com carteira assinada apenas em dezembro. Além disso, a ausência de pressões inflacionárias, como argumentam analistas, mantém um espaço para queda dos juros sem que os preços fujam do controle.
O professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Alexandre Assaf afirma que essa foi a reunião do Copom com maior pressão da sociedade, já que até mesmo a classe trabalhadora foi às ruas pedindo uma queda da Selic. No entanto, apesar de considerar positiva e ousada a redução, o acadêmico ressalva que ainda não é suficiente para dinamizar a economia no meio da crise. "Se o BC resolvesse manter os juros para reafirmar sua autonomia eles estariam declarando guerra ao governo e a sociedade. Porém, mesmo com esse corte a influência perante a crise ainda é pequena", avalia. De acordo com Assaf, o grande papel dessa redução é o aspecto psicológico.
José Goés, economista da Wintrade, afirma que o Banco Central iniciou um ciclo de afrouxamento monetário agressivo, com a redução da Selic, tendo em vista o atual quadro de deterioração da atividade econômica. Goés afirma também que, apesar da desvalorização do real, as expectativas em torno da inflação se aproximam do centro da meta, visto que o Relatório Focus desta semana já projeta um IPCA de 4,8 % em 2009. Para o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, esse é o início de um processo de queda dos juros nas próximas reuniões. "Acredito na continuidade das quedas, mas isso influenciará pouco na economia. O que deve gerar é uma influência psicológica importante para uma expectativa de uma Selic menor", avalia.
Fonte: DCI (Diário Comércio, Indústria e Serviços) Online (SP), 22 de janeiro de 2009

Categoria: Geral


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