Pelo acordo, que ainda está sendo negociado em detalhes, a União, via convênios, investiria um montante com previsão de contrapartidas do governo do Estado de São Paulo, controlador do Metrô, e da prefeitura da Capital.
O acordo para o Metrô paulistano surgiu pela impossibilidade de a Prefeitura paulistana e do Estado conseguirem recursos para novos investimentos, por estarem acima dos limites impostos pela legislação com relação ao endividamento. Pelas regras fixadas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Estado de São Paulo, que poderia comprometer 200% da sua receita corrente líquida, tem dívida correspondente a 200,16% das receitas correntes líquidas. Já a Prefeitura, que poderia atingir o limite de 120%, alcançou 196,08% no final do segundo quadrimestre deste ano.
Fonte: Gazeta Mercantil (SP), 10 de novembro de 2008