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O saturado estacionamento do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, vai ganhar 1.468 novas vagas. Divididos em quatro bolsões, uma mesma empresa deve operar todos os espaços e oferecerá micro-ônibus gratuitos dos estacionamentos até os terminais, com tempo máximo de espera de dez minutos para o passageiro. A exigência é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), segundo informou O Estado de S. Paulo.
A empresa que vai operar os novos espaços deve ser definida no dia 28. A partir da data de recebimento do projeto, serão cinco meses para começar as obras. Uma das áreas a serem licitadas (o bolsão de 12,3 mil m²) é um estacionamento que já existe, usado por funcionários do aeroporto e taxistas em espera. Estava nos planos da Infraero concedê-la a uma locadora de veículos, mas houve mudança de planos e a área vai virar mais um bolsão para passageiros.
Os novos estacionamentos deixarão o aeroporto com 4.416 vagas no total e estão sendo construídos separadamente e não como anexos do bolsão atual (que tem 2.948 vagas).
A ideia é atender passageiros que vão se movimentar pelos novos saguões de Cumbica: os futuros "puxadões" - terminais remotos que estão sendo construídos ao lado da área de cargas - e o terceiro terminal, que só deve sair do papel depois da privatização do aeroporto.
A Infraero também já definiu os valores que o usuário vai pagar para estacionar: a diária vai custar R$ 50,50, aumento de 61% em relação ao valor atual, de R$ 31,50 por dia. A primeira hora vai custar R$ 9, mais cara que os R$ 7,50 de hoje. O valor global do contrato é de R$ 34 milhões e a concessão será de 52 meses.
Uma curiosidade é que as novas áreas de estacionamento 1 e 2, a cerca de 1 km do Terminal 2, estão em "área prevista para ampliação futura do aeroporto", segundo a Infraero. A concessionária então vai se comprometer a "adotar soluções de engenharia" que sejam removíveis caso necessário.
Em fevereiro, a Infraero anunciou com pompa um estacionamento high-tech, com elevadores e rampas automáticas, que seria construído onde hoje fica o pátio. Menos de dois meses depois do edital, o processo de licitação foi revogado após contestações de empresas interessadas.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 14 de outubro de 2011

Categoria: Fique por Dentro


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