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Bastaram dez dias de teste para que o caminhoneiro Rogério Conrado desistisse de usar o trecho sul do Rodoanel nos 180 km entre Sumaré (interior de SP) e Cubatão (Baixada Santista). A nova pista é boa, não há trânsito, mas o bolso pesou. São 19 km a mais por dia "e R$ 1.000 mais caro por mês". Resultado: Conrado voltou para o caminho antigo, pela Avenida dos Bandeirantes. Não é um caso isolado, segundo a Folha de S. Paulo.
Parte dos caminhões que haviam deixado a Bandeirantes desde que o trecho sul do Rodoanel foi aberto para o tráfego, em 1º de abril, está de volta à avenida. A reportagem constatou movimento 18% maior de caminhões na avenida em relação ao período pós-inauguração do Rodoanel. A comparação foi entre as 16h e as 17h, em duas segundas-feiras (5 de abril e 21 de junho).
Ainda assim, o fluxo na Bandeirantes está distante daquele de quando o trecho sul não existia. Na ocasião, havia em média 30% mais caminhões que hoje. É justamente o trânsito livre um dos atrativos dos caminhões para a Bandeirantes.
Mas essa opção pode acabar em breve. A prefeitura estuda restringir o tráfego de caminhões na Bandeirantes. O retorno dos caminhões, especialmente os pequenos, é percebida pelos boletins diários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
No dia da abertura do Rodoanel, por exemplo, o congestionamento na Bandeirantes não passou de 1 km, entre as 7h e as 19h.
Em ao menos dois dias da semana passada, as filas superaram os 2 km. Trata-se, porém, de número bem melhor que os 4 km da segunda-feira anterior à entrega do Rodoanel.
A CET diz não ser possível falar em tendência de aumento na Bandeirantes. A empresa afirma não ter dados conclusivos a respeito, pelo fato de o trânsito da cidade ainda passar por "adaptação e redistribuição" após o Rodoanel ter sido inaugurado.
Fonte: Folha de S. Paulo, 23 de junho de 2010

Categoria: Geral


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