Comparado ao mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 7,6%. No acumulado de janeiro a setembro os licenciamentos de veículos já somam 2,78 milhões de unidades. O número é 0,3% inferior ao registrado no mesmo intervalo de 2012. Apesar da queda, o presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti, garante que o cenário não é preocupante. ?Não temos motivo para nos queixar?, afirma.
Segundo ele, setembro manteve a média mensal de vendas dos últimos nove meses, em torno de 14,7 mil emplacamentos por dia, mas apresentou retração na comparação com agosto por ter apenas 21 dias, um a menos do que o mês anterior. Para o executivo, o decréscimo anotado no acumulado do ano reflete a forte base de comparação que sucederam a desoneração do IPI, anunciada no fim de maio de 2012. ?Junho, julho e agosto tiveram resultados muito fortes. Além disso, estamos em um momento econômico diferente.? Meneghetti enfatiza que é normal o mercado automotivo ?andar um pouco de lado? quanto o PIB tem expansão inferior a 3%.
Segmentos
O desempenho foi desigual entre os segmentos. Enquanto a venda de veículos leves esfriou no acumulado do ano, com queda de 1%, para 2,63 milhões de unidades, a demanda por modelos pesados cresceu 16,1% e chegou a 141,9 mil licenciamentos. Foram 115,9 mil caminhões e 26 mil ônibus, com expansão de 15,8% e de 17,5% na comparação com o ano passado, respectivamente.
Projeções
A Fenabrave decidiu não revisar suas projeções para o fechamento deste ano mesmo diante do novo contexto. A organização mantém a expectativa de que as vendas de veículos leves batam novo recorde, com 3,67 milhões de unidades, expansão de 1% sobre o ano passado. No caso de veículos pesados, a projeção é de que os licenciamentos evoluam 12,3%, para 188 mil unidades ? 154,3 mil caminhões e 33,6 mil ônibus.
Fonte: Automotive Business, 2 de outubro de 2013