O documento define que a exigência para a participação das empresas será de movimentação mínima anual de 22 milhões de passageiros, no caso do Galeão, e de 12 milhões, para Confins. A proposta inicial do governo era 35 milhões e 20 milhões, respectivamente, mas dia 2 o TCU recomendou que a exigência fosse reduzida.
O valor mínimo de outorga que as vencedoras devem pagar ao governo é R$ 4,828 bilhões para o Galeão e R$ 1,096 bilhão para Confins. Com a soma, o governo espera arrecadar pelo menos R$ 5,924 bilhões com os leilões, que estão marcados para 22 de novembro.
De acordo com a Resolução 15, o prazo de concessão para o Galeão é 25 anos e Confins, 30 anos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o investimento estimado no aeroporto do Rio de Janeiro alcança R$ 5,7 bilhões e, no de Minas Gerais, R$ 3,5 bilhões.
Segundo a agência reguladora, entre as obras obrigatórias no Galeão, está a construção de 26 pontes de embarque e de estacionamento com capacidade mínima para 1.850 veículos, além de ampliação do pátio de aeronaves.
Entre as obras previstas para Confins, a Anac estabelece a construção de um novo terminal de passageiros com, no mínimo, 14 pontes de embarque, e ampliação do pátio de aeronaves.
Fonte: Agência Brasil, 4 de outubro de 2013