A previsão da montadora é que, dentro de 30 dias, esteja encerrado o trâmite final da homologação do veículo, que depende do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Segundo o diretor da Motocar em São Paulo, Fábio Di Gregorio, o veículo já foi aprovado em todos os testes e, agora, o que separa o Tuk-tuk brasileiro do consumidor são "detalhes burocráticos", segundo ele.
Os 200 primeiros triciclos que serão montados em Manaus já têm destino certo. Estão todos vendidos e serão enviados a concessionárias das seguintes cidades: Campinas (SP), Araras (SP), Limeira (SP), Araraquara (SP), Barretos (SP), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Campo Grande (MS), Rio Verde (GO), Recife (PE), Manaus (AM), Belém (PA), Santarém (PA) e Altamira (PA).
Perfil
O Motocar leva até três pessoas, tem uma cabine coberta e, por isso, o motorista e os passageiros são dispensados de usar capacete, como nas motocicletas. Do condutor é exigida carteira de habilitação do tipo A, a mesma exigida por motoqueiros. O triciclo brasileiro vai custar no máximo R$ 13,5 mil e o rendimento do veículo é de 25 km por litro de gasolina e o IPVA seguirá valores também semelhantes das motos.
A potência do triciclo pode ser comparada com a de uma moto de 150 cilindradas, mas a velocidade máxima é 70 Km/h, para compensar o peso do veículo, que também tem um bagageiro com capacidade para até 50 quilos.
O diretor da Motocar explica que a concepção do modelo veio da América Central e, no Brasil, a proposta é que ele seja uma alternativa para os polêmicos mototáxis.
Em Campinas, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) informou que não existe autorização para este tipo de veículo circular como mototáxi na cidade. Este tipo de transporte é proibido na cidade.
Fonte: portal G1, 22 de setembro de 2012