Até o momento, duas empresas já manifestaram interesse no projeto e apresentaram propostas. São elas: a British Car Auctions (BCA), que gerencia pátios de automóveis em alguns países da Europa, e a colombiana Quipux, que atua na área de sistemas eletrônicos.
Para ele, o projeto, que é inédito no país, consegue resolver o problema da destinação final dos carros apreendidos. "Dá agilidade ao processo de fiscalização e multas e acaba com a situação de carros apodrecendo em pátios", diz. Castro considera, dessa forma, que a proposta é atrativa tanto para as empresas de tecnologia, quanto para administradora de pátios, na medida em que vai possibilitar a prestação de um serviço que hoje é subaproveitado. "Se tiver uma administração fiscal bem trabalhada e um modelo de atividade bem gerenciado, o potencial é enorme", avalia.
Segundo estimativas do presidente do Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran/SP), Daniel Annemberg, o projeto deve contemplar a construção de 350 pátios em cidades paulistas, além de sistema tecnológico para monitorar e avisar aos proprietários dos veículos sobre possíveis irregularidades. A previsão de investimentos chega a R$ 1 bilhão, mas os valores serão definidos em estudo que está sendo conduzido pelas empresas interessadas. "Já existem as multas, mas a apreensão poderia ser muito maior se houvesse espaço para levar os automóveis. Essa é a verdadeira punição", considera.
O contrato de PPP deve ser feito pelo prazo de 20 anos.
Fonte: Valor Online, 21 de setembro de 2012