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Os moradores das áreas urbanas do País gastam, em média, 15,23% da renda familiar com o transporte. É o que aponta a pesquisa Gastos das famílias das regiões metropolitanas brasileiras com transporte urbano, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado dia 20. De acordo com o estudo, uma família com renda de R$ 3.571,38 gastaria cerca de R$ 544,08 com transporte urbano. A reportagem foi publicada no portal R7.
O Ipea aponta ainda que, deste total, em média R$ 92,22 (2,58%) são usados no transporte público e R$ 451,86 (12,65%) em transporte privado. Isso significa que gasta em média cerca de cinco vezes mais em transporte privado do que com transporte público nos seus deslocamentos diários.
Os números correspondem a nove Estados e regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Fortaleza, Salvador e Belém. Foram considerados gastos com transporte público as despesas: com ônibus; transportes alternativos (vans e peruas); sistemas de táxi e mototaxi; transporte escolar; transporte ferroviário; e o transporte hidroviário.
No transporte privado, foram considerados os gastos com carros, motocicletas e utilitários, além das bicicletas. Os gastos foram agrupados nas seguintes categorias: aquisição de veículos, manutenção, combustível, documentação e seguro e uso do espaço urbano (pagamento de estacionamentos e pedágios urbanos principalmente).
Segundo os dados do Ipea, dos gastos com transporte público, os serviços de ônibus representam as maiores despesas da população urbana brasileira. O estudo aponta ainda que o maior percentual de gasto com esse tipo de transporte está nas famílias moradoras das cidades do colar metropolitano, que são mais dependentes desse transporte em função da renda menor e a maior distância aos centros com mais empregos.
Por outro lado, os gastos com sistemas de táxis apresentam maior percentual nas capitais, seguidas pelas cidades interioranas, sendo pouco significativo no orçamento das famílias do colar metropolitano em função do menor poder aquisitivo dessas famílias.
De acordo com o estudo, mesmo com o sistema ônibus também sendo maioria no quesito transporte público, o transporte alternativo apresenta certo destaque nas cidades do interior não metropolitanas, assim como os gastos com mototaxi. As ferrovias estão concentradas nas metrópoles, sendo que nas cidades do colar metropolitano os percentuais de gastos são maiores.
Fonte: portal R7, 20 de setembro de 2012

Categoria: Geral


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