Ele acolheu pedidos do vereador Adilson Amadeu e da empresa Guarda Bem, que questionam o edital dizendo que falta especificar os pontos de instalação e a operação dos aparelhos.
O custo estimado de compra e manutenção das câmeras é de R$ 96 milhões ao ano.
A CET tem 15 dias para responder os questionamentos.
Esta foi a quarta grande licitação na área de trânsito que foi suspensa pelo tribunal desde o início da gestão Fernando Haddad.
Ela paralisa uma das principais apostas da prefeitura para tentar melhorar o tráfego na cidade.
As câmeras fazem parte do projeto de uma central inteligente que vai concentrar dados de ônibus, radares e a operação dos semáforos. Hoje, a companhia conta com cerca de 400 câmeras.
As outras licitações suspensas tratavam da construção de 150 km de corredores de ônibus, da nova inspeção veicular e da construção de garagens na região central.
Também foi barrada uma concorrência para a elaboração de um plano de referência para o transporte público.
A prefeitura afirma que suspensões de licitação para esclarecimentos são normais e fazem parte do trâmite de concorrências públicas.
Fonte: Folha de S. Paulo, 30 de julho de 2014