Em ambos, os carrinhos estavam sem o freio de segurança acionado. No Brasil, o Bom Dia foi verificar se os equipamentos oferecidos no mercado dispõem de acessórios de segurança. E dá algumas dicas aos adultos.
As imagens do carrinho de bebê atingido pelo trem correram o mundo. O mais surpreendente é que o bebê se salvou. Há sete meses, na mesma cidade, Melbourne na Austrália, as câmeras de segurança registraram um acidente semelhante. Depois do descuido da mãe, o trem passou por cima do carrinho que foi arrastado. No vão, embaixo do trem, o bebê ficou preso ao cinto e saiu ileso protegido pela estrutura do carrinho.
Os carrinhos de bebê têm equipamentos de segurança que podem evitar acidentes como os que foram registrados na Austrália. Depois de montar o carrinho, certifique-se de que ele foi travado para evitar que se dobre e derrube o bebê. Nos acidentes na Austrália, os carrinhos deslizaram pelas plataformas porque os freios não foram acionados. Lembre-se de utilizá-los sempre que parar o carrinho.
"É para deixar o carrinho estável e parado. Então tem que ter a trava em todas as rodas, ele precisa travar e tem que ser um click. Tem que ser prático para adulto e um pouco mais difícil para criança", indica a coordenadora nacional da ONG Criança Segura Brasil, Alessandra Françoia. Segundo a ONG Criança Segura, os acidentes são a principal causa de morte de crianças no Brasil.
E não se esqueça do cinto de segurança, de cinco pontos.
"Sempre tem que fechar o cinto de segurança na criança. Justamente para evitar que ela caia, ele vai ficar com os bracinhos para fora, sempre tem que ajustar, fazer todos os ajustes. A gente tem que deixar o mais justo possível, desde que esteja confortável", ensina Alessandra.
O Brasil ainda não dispõe de regras para a certificação de carrinhos de bebê. Mas o assunto está em discussão e devem ser adotadas as normas exigidas na Europa.
Fonte: Bom Dia Brasil, 27 de maio de 2010