"É bom lembrar que o padrão ainda não é colocado em nenhum lugar do mundo. Mas acho que São Paulo, com seu pioneirismo, com sua vanguarda, precisa começar a implementar esse padrão", diz o secretário. Ainda não há uma data para que o novo padrão entre em vigor.
Se o índice de qualidade do ar aparecer ruim ou regular, as autoridades terão que tomar providências como suspender aulas nos dias mais críticos, restringir a circulação de carros nas regiões mais afetadas, além de tomar providências concretas para diminuir a poluição, como mudar o tipo de combustível dos ônibus.
"No dia que São Paulo atingir o padrão nós vamos ver que a nossa bandeirinha verde da Cetesb vai virar amarela ou vermelha. Se a gente transformar tudo em verde de novo pela nova régua, nós vamos evitar a mortalidade precoce de 4 mil pessoas por ano e a expectativa de vida média do paulistano deve subir em torno de 1 ano a 1 ano e meio. É pra isso que a gente tem que trabalhar", diz Paulo Saldiva, especialista do Laboratório de Poluição da USP.
Fonte: portal G1, 14 de abril de 2010