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A poluição do ar que a população de São Paulo respira pode ser maior do que se imagina. Isso porque os parâmetros usados pela Cetesb estão ultrapassados e não devem ser usados. A mesma poluição considerada aceitável há 22 anos hoje não é mais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é inspirar 50 mg/m³ por dia. Já a Cetesb ainda aceita até 150 mg/m³, aponta reportagem do G1. De acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, o novo padrão será discutido em maio. "Em maio, na próxima reunião do Conselho Estadual do Meio Ambiente, iremos colocar em pauta o relatório que foi aprovado pelos técnicos da Cetesb, em conversa com a Fiesp e outras secretarias, para que a gente possa implementar o novo padrão da OMS."
"É bom lembrar que o padrão ainda não é colocado em nenhum lugar do mundo. Mas acho que São Paulo, com seu pioneirismo, com sua vanguarda, precisa começar a implementar esse padrão", diz o secretário. Ainda não há uma data para que o novo padrão entre em vigor.
Se o índice de qualidade do ar aparecer ruim ou regular, as autoridades terão que tomar providências como suspender aulas nos dias mais críticos, restringir a circulação de carros nas regiões mais afetadas, além de tomar providências concretas para diminuir a poluição, como mudar o tipo de combustível dos ônibus.
"No dia que São Paulo atingir o padrão nós vamos ver que a nossa bandeirinha verde da Cetesb vai virar amarela ou vermelha. Se a gente transformar tudo em verde de novo pela nova régua, nós vamos evitar a mortalidade precoce de 4 mil pessoas por ano e a expectativa de vida média do paulistano deve subir em torno de 1 ano a 1 ano e meio. É pra isso que a gente tem que trabalhar", diz Paulo Saldiva, especialista do Laboratório de Poluição da USP.
Fonte: portal G1, 14 de abril de 2010

Categoria: Geral


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