Parking News

O convívio tenso de motocicletas com outros veículos nas ruas do Brasil tem ganho um ingrediente a mais, nos últimos tempos. É uma espécie de adaptação nas motos que, além de perigosa, é ilegal. Na avenida movimentada, um motoqueiro se arrisca entre os carros, meio desequilibrado, quase cai e, em poucos segundos, já passa à frente de todos os veículos. Em uma moto com os equipamentos originais o perito mostra como é difícil passar pelo corredor. O que alguns motoqueiros fazem e que é proibido é mexer nas medidas originais da moto que já vêm de fábrica. Eles tentam diminuir o comprimento do guidão, entortando uma peça, constata reportagem do Jornal Nacional. Tudo fica mais estreito. De acordo com os motoqueiros, é uma medida pra facilitar a passagem entre os carros.
"Já pensou se cada motoqueiro parasse atrás de um carro? O trânsito de Belo Horizonte não andava não", disse um motoqueiro.
"Esse guidão eu adaptei na moto. Ele te dá um conforto melhor para tocar, mas não é aprovado. Sei que ele não é aprovado pelo Inmetro, não", admitiu outro.
Encurtar o guidão é infração grave, multa de R$ 129 e a moto é apreendida. Os peritos alertam ainda para o risco de perder o equilíbrio e a visibilidade.
"Andando em uma motocicleta assim, quando eu preciso da retrovisão, eu consigo enxergar meu ombro. Então, a única solução que eu tenho real para conseguir ver é soltar a mão, que é perigoso, ou então olhar pra trás", explicou o perito Paulo Ademar.
Em algumas motos os retrovisores desaparecem, de tanto que o guidão foi encurtado. No Detran em Belo Horizonte, das 300 motos vistoriadas por dia, pelo menos 70 são reprovadas.
"Tem que ter em média 69 a 70 cm. Ele vai ter que levar em uma oficina e abrir o guidão dele mais 3 ou 4 centímetros. Ela está reprovada", disse um fiscal. "Para mim estava normal, comprei desse jeito. Vou levar na oficina e mandar arrumar", contou o motoqueiro.
Fonte: Jornal Nacional (TV Globo), 14 de abril de 2011

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Garagem de Congonhas "fecha" no rush (19/04/2011)

Quinta-feira, 13h. Um motorista tenta parar o carro no edifício-garagem do aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, mas é informado de que não há vagas livres. Rapidamente, uma fila de mais de (...)


Seja um associado Sindepark