Outro movimento percebido é a substituição do transporte coletivo pelo individual. De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (conhecida pela sigla NTU), a frota de ônibus de nove capitais brasileiras caiu 9% entre 1998 e 2006. No mesmo período, o número de passageiros transportados por mês teve queda de 25%.
Urbanistas e engenheiros de trânsito, ouvidos por Carta Capital, indicaram as alternativas mais drásticas que a capital paulista poderia adotar para evitar o caos:
cinco vezes mais corredores de ônibus; proibição do estacionamento nas ruas; construção de bolsões de estacionamento próximos a terminais de ônibus, estações de trem e de Metrô; pedágio no centro da cidade; limite ao licenciamento de carros.
Fonte: Revista Carta Capital (SP), 19 de março de 2008