A última reforma havia sido feita em 2000, com o objetivo de retomar características do espaço no fim do século 19 e recuperá-lo do estado de degradação. A estrutura foi projetada pelo engenheiro e paisagista francês Auguste François Marie Glaziou, trazido ao Brasil em 1858, a convite do imperador d. Pedro II.
O projeto, elaborado pela SPUrbanismo, prevê o restauro das canaletas, dos canteiros e do piso de mosaico, além da reforma da escultura de Diana e a impermeabilização do tanque onde ficam os peixes. As demais esculturas expostas no parque, algumas do acervo da Pinacoteca do Estado, estão em bom estado de conservação, segundo o engenheiro Walter Ramos, coordenador do site Monumentos de São Paulo.
"O parque tem um acervo riquíssimo e não há vandalismo lá dentro", diz Ramos, citando obras de Victor Brecheret, Lasar Segall e Nuno Ramos. Criado para ser uma espécie de Jardim Botânico em um terreno cortado por uma antiga tribo indígena, o caminho do Guaré, o local foi transformado em jardim público em 1825.
Fonte: Jornal da Tarde, 26 de maio de 2011