O aparelho cabe na palma da mão e tem incorporado um detector de movimento, luzes piscantes e um alarme sonoro. Uma linha ascendente de luzes indica o risco de cair no sono. Luzes vermelhas e avisos sonoros alertam para um estado de sonolência crítico. O ASP calcula o tempo de condução segura para indicar quando uma pausa é necessária.
Sensível ao toque, o aparelho aplica testes para saber se o motorista está acordado. Basta encostar no ASP após um aviso sonoro.
Antes de ligar o equipamento, o motorista precisa responder um questionário e indicar seu perfil de condutor em um seletor na base do aparelho. Com base nas informações, monitorando os movimentos do condutor e outros 26 parâmetros, o ASP é capaz de saber se o motorista está com sono e tenta mantê-lo acordado.
O equipamento funciona com pilhas e não precisa ser ligado ao veículo; assim, pode ser instalado em qualquer modelo. É preciso deixá-lo grudado no painel na direção do condutor. O ASP custa US$ 179 e o fabricante exportará o modelo para países da América Latina, incluindo o Brasil. Proprietários de iPhone podem baixar um aplicativo, por US$ 19,90, que transforma o celular em um ASP.
Montadoras
As montadoras usam sistemas mais sofisticados que são oferecidos apenas em carros mais caros. O "Attention Assist", da Mercedes, usa 70 parâmetros para detectar o estado de atenção do motorista. De série em versões das classes C, E e S, que partem de R$ 192 mil, o equipamento emite avisos sonoros e visuais (mensagens no painel) ao identificar comportamentos de condução inconstantes.
Já o sistema da Volvo, presente no utilitário esportivo XC60 (R$ 170 mil), opera com um princípio um pouco diferente. O equipamento monitora a posição do carro e os comandos do motorista ao volante. Ao detectar um número frequente de "microcorreções" na direção, ele entende que o motorista está com sono e emite alertas sonoros. Alguns proprietários, porém, relataram que o sistema é muito sensível e optam por desligá-lo e manter o silêncio a bordo.
Fonte: Folha de S. Paulo, 25 de maio de 2011