Viana acredita em uma valorização expressiva dos imóveis em tomo de 30% a 40%. Já o presidente do conselho da Federação do Comércio (Fecomercio), Josef Barat, diz que o processo de renovação urbana tende a criar novos empreendimentos, aumentar o comércio de rua e melhorar a segurança, uma vez que haverá uma reurbanização da região. "A Fecomercio vai monitorar essa revitalização", informa.
O Centro é uma região bem equipada, com estrutura para microempresas. Segundo Viana, será difícil haver expansão dos pontos comerciais, pois não há espaço para isso. Para o corretor, o que deverá acontecer é uma melhora dos serviços ofertados e a reforma dos pontos comerciais, dentro do prazo de cinco anos, se a previsão de três anos para a entrega das novas moradias se concretizar.
Barat explica que esse processo de renovação é bastante comum nos centros de cidades da Europa e Estados Unidos, realizado nas áreas degradadas. "Ele traz uma diversidade de cinemas, teatros, restaurantes para a nova região" acrescenta.
De acordo com Viana, o governo privilegiará os funcionários públicos na compra desses imóveis. Dessa forma, a região do Centro terá predominância da classe média.
Fonte: Diário de S. Paulo, 6 de fevereiro de 2010