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A região central de São Paulo ganhará novos ares com o projeto Renova Centro, que vai desapropriar 53 prédios para criar 2.500 moradias. Segundo especialistas, o projeto deverá valorizar os imóveis da região. "A partir do momento que haverá reforma e ocupação da região, o preço das moradias aumentará pela velocidade líquida das vendas", diz José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci). As informações são do Diário de S. Paulo.
Viana acredita em uma valorização expressiva dos imóveis em tomo de 30% a 40%. Já o presidente do conselho da Federação do Comércio (Fecomercio), Josef Barat, diz que o processo de renovação urbana tende a criar novos empreendimentos, aumentar o comércio de rua e melhorar a segurança, uma vez que haverá uma reurbanização da região. "A Fecomercio vai monitorar essa revitalização", informa.
O Centro é uma região bem equipada, com estrutura para microempresas. Segundo Viana, será difícil haver expansão dos pontos comerciais, pois não há espaço para isso. Para o corretor, o que deverá acontecer é uma melhora dos serviços ofertados e a reforma dos pontos comerciais, dentro do prazo de cinco anos, se a previsão de três anos para a entrega das novas moradias se concretizar.
Barat explica que esse processo de renovação é bastante comum nos centros de cidades da Europa e Estados Unidos, realizado nas áreas degradadas. "Ele traz uma diversidade de cinemas, teatros, restaurantes para a nova região" acrescenta.
De acordo com Viana, o governo privilegiará os funcionários públicos na compra desses imóveis. Dessa forma, a região do Centro terá predominância da classe média.
Fonte: Diário de S. Paulo, 6 de fevereiro de 2010

Categoria: Cidade


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